Num texto publicado antes desse, falei sobre porque os valores de bloqueadores de sinais de celular não são baratos, e nesse vídeo vou falar das tecnologias que são usadas.
No caso de preguiça de ler, acesse esse vídeo com o mesmo conteúdo.
Na prática, eu não monto bloqueadores de sinais de celular, eu monto embaralhadores de sinais de celular, são coisas muito diferentes, mas na prática, o objetivo é impedir que o celular se comunique com o sistema de telefonia das operadoras.
Há quem pense que é algo fácil, mas além da inteligência da rede de telefonia, soma-se a inteligência do aparelho celular, e não importa se é um smartphone ou aparelho simples.
Um celular é basicamente uma estação de rádio móvel que funciona através de um sistema de comunicação sem fio que é dividido em células, daí o nome celular.
Cada Célula é uma estação rádio-base com um sistema rádio e antena de comunicação, que permite a cobertura de uma área específica, por isso é chamada de célula.
Em cada célula também está instalada uma Central de comutação celular, para uma descrição rápida podemos dizer que é uma central telefônica digital com funções específicas para o sistema móvel celular.
A primeira geração da telefonia celular teve início nos Estados Unidos, era um sistema analógico conhecido como AMPS.
O AMPS era um sistema de baixa capacidade, só permitia tráfego de voz e era muito vulnerável, tanto no que diz respeito à privacidade quanto à clonagem, para mera identificação, é chamado de 1G.
A tecnologia TDMA foi a primeira a usar a tecnologia digital, é a segunda geração do sistema de telefonia celular, é descrito como 2G.
A segurança também era fraca, apesar de ser digital, era possível escutar as conversas entre os interlocutores.
A tecnologia CDMA também é um sistema digital de segunda geração, por isso também é descrito como 2G.
Segurança fraca, privacidade péssima, bastava saber a frequência que a gente podia escutar todas as conversas entre a célula e o aparelho celular.
Era possível escutar conversas improváveis, que se não gravasse ninguém acreditava, mas elas aconteciam.
Na tecnologia AMPS, na tecnologia TDMA e na tecnologia CDMA, bastava saber a frequência que a célula operava, e gerar um ruído branco na frequência e em segundos a comunicação do celular com a torre estava interrompida.
Logo surgiu a tecnologia GSM, também é de segunda geração e é digital, na tecnologia GSM a segurança e a privacidade é muito alta.
O GSM também é uma tecnologia de segunda geração, ou seja, 2G.
Praticamente na mesma época, surgiu a tecnologia GPRS, que é digital, foi uma tentativa do 3G que não deu certo, por isso ficou conhecida como 2.5G.
Outra tentativa de chegar na terceira geração da telefonia celular foi o EDGE, é digital, também não não chegou a ser aceita como terceira geração e por isso é descrito como 2.75G, houve uma certa melhora em relação a velocidade de dados, mas não é aquilo que se esperava.
A terceira geração da telefonia celular surgiu mesmo com a tecnologia UMTS, é digital, segurança muito boa, e principalmente a melhora considerável em relação ao transporte de dados.
Transporte digital de dados, voz criptografada, descrita como 3G, devido às características dessa tecnologia.
Na terceira geração ainda temos a tecnologia EVDO e a tecnologia HSDPA, ambas com muita segurança, com sinal de rádio bom, tem boa velocidade de transporte de dados.
A quarta geração da tecnologia é o LTE, tecnologia segura e transporte de dados com velocidade que está diretamente ligada ao sinal da portadora de radiofrequência.
O LTE funciona com sub-tom embutido, além de alcance maior devido a rejeição de ruídos, transmite e recebe na mesma frequência, isso é possível porque a largura de banda consegue dividir o canal em dois.
Então numa metade do canal envia a portadora com os sinais e na outra metade do canal recebe o sinal e decodifica.
Tudo isso com total segurança, é praticamente impossível quebrar a segurança do LTE.
A quarta e a quinta geração da telefonia celular é focada na transmissão de dados.
A quinta geração da telefonia móvel ja funciona em algumas cidades do Brasil, e em muitas cidades já funciona o 5G dss.
O 5G dss compartilha frequências já autorizadas para outras tecnologias e a comunicação e o transporte de dados é mais rápido se comparado a outras tecnologias.