Dia desses apareceu um cidadão com uma impressora térmica, era uma smart label printer 410, é uma impressora pequena, cuja finalidade é a impressão de etiquetas, mas a pessoa não conseguiu instalar e ainda de quebra, procurava para ver onde estava o cartucho de tinta, quando lhe disse que esse tipo de impressora não usava tinta a pessoa ficou espantada e tive que fazer uma explicação detalhada, foi então que surgiu a ideia de escrever sobre a impressão térmica em preto, em outro texto, será abordado o sistema de impressão térmica em cores.
O conceito de impressão térmica já é discutido desde 1919, mas o desenvolvimento aconteceu a partir de 1950 quando foi inventado o processo inorgânico themofax.
Os sistemas atuais são orgânicos ou inorgânicos e foram aperfeiçoados entre 1960 e 1970, atualmente é utilizado papel térmico todos os dias nas populares máquinas de fase.
A impressora térmica aproveita uma propriedade muito interessante que existe em certos compostos quando são aplicados sobre a superfície do papel, é a propriedade de mudar de cor ao serem aquecidos, geralmente escurecendo.
Ao aquecer ou esfriar, seletivamente, na superfície do papel vai sendo formada a imagem desejada, o coração desse sistema é uma cabeça de impressão que converte os impulsos elétricos recebidos em energia térmica.
O papel térmico normal tem uma vida média de aproximadamente dois anos, por outro lado, a luz ultravioleta pode degradar revestimento superficial do papel térmico, essa radiação é um componente significativo da luz solar direta e das lâmpadas germicidas ou bactericidas usadas para purificar os ambientes críticos, como é o caso de laboratórios farmacêuticos.
Para que o papel térmico não fique preto é preciso evitar a exposição do papel a altas temperaturas, já que por definição ele escurecerá.