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Teste de Transistores NPN

Se você quer ver como se faz o teste de funcionamento de transistores do tipo NPN utilizando multímetro analógico, assista esse vídeo.

Nesse vídeo, em passo a passo é mostrado como saber se transistores do tipo NPN estão funcionando ou estão com defeito.

O teste de funcionamento de transistores consiste em medir a continuidade e a direção da continuidade das junções dos transistores.

Não vou falar muito, vamos direto ao teste.

Com o multímetro ajustado na seção de medir diodos, vamos verificar as junções do transistor, direta e indiretamente.

Antes de começar o teste, é preciso saber quais são os terminais base, coletor e emissor.

Para isso consulte o Datasheet do transistor que vai ser testado, nesse teste o transistor utilizado é um transistor NPN de média potência e de uso geral.

Como em vídeos anteriores, é usado o transistor BD 139, e o Datasheet dele informa que os terminais desse transistor são identificados da seguinte forma:

Terminal 1: emissor
Terminal 2: coletor
Terminal 3: base

Note que lado que tem o código de identificação deve estar virado para para quem visualiza o código.

Depois de saber dessas informações, é possível continuar.

Sabendo que nos transistores a base é o único terminal que conduz para os outros dois terminais, vamos em frente.

O nosso instrumento de medida é um multímetro analógico, por isso, a ponta de prova preta deve ser conectada a base do transistor, no nosso caso, um BD 139.

Quando se fala em testes de transistores do tipo NPN, os procedimentos de testes são os mesmos para qualquer transistor do tipo NPN.

Mas, a disposição dos terminais pode ser diferente para transistores de códigos diferentes, daí a importância em consultar o Datasheet do transistor.

Para começar, é feito o teste de continuidade da base para o coletor.

A leitura deve ser algo em torno de dois terços do curso total do ponteiro para um transistor com as junções base-coletor boas.

Se o ponteiro não se mexer a junção está aberta. O transistor está com defeito.

Se o ponteiro for até o final a junção está em curto. O transistor está com defeito.

O próximo passo é testar a continuidade da base para o emissor.

A leitura deve ser algo em torno de dois terços do curso total do ponteiro para um transistor com as junções base-emissor boas.

Se o ponteiro se mexer a junção está aberta. Nesse caso o transistor está com defeito.

Se o ponteiro for até o final a junção está em curto. Nesse caso, o transistor está com defeito.

Com as junções base-coletor e base-emissor boas, aparentemente o transistor está bom, mais ainda falta testar a continuidade entre o coletor e o emissor.

Para um transistor bom, a leitura deve ser de resistência infinita, ou seja, o ponteiro não se mexe.

Se o ponteiro se movimentar até a metade do curso total, a junção coletor-emissor está com fuga. Nesse caso, o transistor está com defeito.

Se o ponteiro for até o final a junção coletor-emissor está em curto. Nesse caso, o transistor está com defeito.

Com os resultados obtidos sem encontrar defeitos, são muito boas as chances do transistor estar bom, mais ainda falta testar a continuidade entre o emissor e o coletor.

Para um transistor bom, a leitura também deve ser de resistência infinita, ou seja, o ponteiro também não se mexe.

Se o ponteiro se movimentar até a metade do curso total, a junção emissor-coletor está com fuga. Nesse caso, o transistor esta com defeito.

Se o ponteiro for até o final a junção emissor-coletor está em curto. Nesse caso, o transistor esta com defeito.

No caso de dúvidas reveja o vídeo quantas vezes for necessário.

Esse é um tipo de conhecimento que será usado com frequência no mundo da eletrônica.

O passo a passo em vídeo pode ser acessado através desse link.

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