Se você aprender como se faz o teste de funcionamento de transistores do tipo PNP utilizando multímetro analógico acesse esse vídeo.
Nesse vídeo é mostrado como saber se transistores do tipo PNP estão funcionando ou com se estão com defeito.
O teste de funcionamento de transistores consiste em medir a continuidade e a direção da continuidade das junções dos transistores.
Para começar, é preciso saber qual o tipo de multímetro que será utilizado. Se multímetro analógico ou multímetro digital.
Para esse teste de funcionamento, o multímetro a ser utilizado é o multímetro analógico.
O teste de funcionamento a ser feito é o teste estático, ou seja, com o transistor fora do circuito.
Será usado como exemplo um transistor PNP de média potência, mas o mesmo teste serve para todos os tipos de transistores PNP.
Alerto para o fato de que é recomendado fixar o transistor a ser testado em um local para que a resistência do nosso corpo não interfira na medição.
Com o multímetro analógico ajustado na seção de Ohms e na escala vezes 1, vamos verificar as junções do transistor, direta e indiretamente.
Nesse momento é preciso saber quais são os terminais base, coletor e emissor. Para isso consulte o datasheet do transistor testado, no nosso caso o teste é com transistor BD 140
O datasheet informa que os terminais do BD 140 são identificados da seguinte forma:
Terminal 1: emissor
Terminal 2: coletor
Terminal 3: base
Note que lado que tem o código de identificação está virado para mim. Sabendo dessas informações, podemos continuar.
Sabemos que nos transistores a base é o único terminal que irá conduzir para os outros dois terminais.
O nosso instrumento de medida é um multímetro analógico, por isso, a ponta de prova vermelha deve ser conectada eletricamente na base do transistor, no nosso caso, um BD 140.
Quando se fala em testes de transistores do tipo PNP, os procedimentos de testes são os mesmos para qualquer transistor do tipo PNP.
Mas, a disposição dos terminais pode ser diferente para transistores de códigos diferentes, daí a importância em consultar o datasheet do transistor.
Para começar, vamos testar a continuidade da base para o coletor.
A leitura deve ser algo em torno de dois terços do curso total do ponteiro para um transistor com as junções base-coletor boas.
Se o ponteiro não se mexer a junção está aberta. Se o ponteiro for até o final a junção está em curto.
O próximo passo é testar a continuidade da base para o emissor.
A leitura deve ser algo em torno de dois terços do curso total do ponteiro para um transistor com as junções base-emissor boas.
Se o ponteiro não se mexer a junção está aberta. Se o ponteiro for até o final a junção está em curto.
Aparentemente o transistor está bom, mas ainda falta testar a continuidade entre o coletor e o emissor.
Para um transistor bom, a leitura deve ser de resistência infinita, ou seja, o ponteiro não se mexe.
Se o ponteiro não se movimentar, mesmo que seja em torno de 1/3 do curso total, a junção coletor-emissor está com fuga.
Se o ponteiro for até o final a junção coletor-emissor está em curto.
Com os resultados obtidos, são muito boas as chances do transistor estar bom, mas ainda falta testar a continuidade entre o emissor e o coletor.
Para um transistor bom, a leitura também deve ser de resistência infinita, ou seja, o ponteiro também não se mexe.
Se o ponteiro se movimentar, mesmo que seja só um pouco, a junção emissor-coletor está com fuga.
Se o ponteiro for até o final a junção emissor-coletor está em curto.
Dúvidas? Assista esse vídeo.