A justiça paulista quer mesmo dar sustento as seguradoras e aos empregados que vivem das seguradoras, entre eles corretores e outros funcionários, é polêmico, mas até os ladrões de carro ficaram felizes com a decisão, e mais uma vez, quem tem carro é que tem que se ferrar mesmo, colocando todo tipo de equipamento para evitar o roubo do veículo.
É que uma liminar concedida pelo da 7ª Vara Federal de São Paulo derrubou a norma que obrigava que os veículos novos saíssem de fábrica com sistema de monitoramento e antifurto.
A desculpa é que teria que ter a permissão do comprador, a nova norma iria começar a valer de forma parcial a partir de janeiro de 2010 e, em dezembro, todos os veículos novos já teriam que estar totalmente adaptados, uma desculpa bem esfarrapada, pois de o comprador não desejasse o monitoramento, simplesmente desligaria.
Para o procurador da República Marcio Schusterschitz da Silva Araújo, autor da ação, a resolução e as portarias podem fazer com que as pessoas fiquem monitoradas 24 horas por dia, mesmo que o proprietário do veículo opte por não ativar os sistemas.
Como os veículos já sairiam das fábricas preparados para o rastreamento, não teria como escolher, foi esse o principal argumento, além disso, outro argumento do procurador é que não precisa uma norma do poder público criando um mercado cativo para produtos privados não obrigatórios.
Dificilmente quem compra um carro novo deixa de instalar um aparelho antifurto e/ou faz um seguro, ou você ao comprar um carro novo, em nome da segurança e da garantia não iria consentir habilitar um rastreador?
O que acontece é que esta não é a primeira vez que a que a Justiça determina que os carros não saíssem com o sistema antifurto e de monitoramento instalado, a minha opinião pessoal é que tem que existir roubos, ladrões e seguradoras, caso contrário a econoômia irá muito mal, pois haveria queda nas vendas dos veículos.
Não interessa para montadoras que os veículos tenham instalados equipamentos com a função de rastrear e de localizar.