Os parâmetros das caixas acústicas são muito importantes e devem ser levados em consideração na construção de qualquer tipo de caixa acústica, seja uma caixa acústica projetada para um sistema com alta fidelidade ou para um sistema cuja característica principal seja a alta potência.
Tem um ótimo amplificador de som não é suficiente, é preciso que as caixas acústicas sejam de boa qualidade, cada tipo de caixa acústica tem características que tem origem na montagem, no tipo de alto falante utilizado, da resposta de frequência, do tipo de material utilizado na montagem da caixa, do formato da montagem, do tipo de vedação, em função das aberturas para saídas e entradas de ar, enfim, é um conjunto de detalhes que faz com que uma caixa de som seja boa em resposta e boa em qualidade.
As características descritas a seguir não tem o objetivo de esclarecer qual o tipo de caixa a ser usada, mas dar uma noção das vantagens e desvantagens de cada modelo, a escolha do melhor modelo deve ser de acordo com seu conhecimento na área, ou quem sabe, em sua opinião.
As caixas do tipo free-air (figura 1) têm como principal vantagem o custo reduzido, é um tipo de caixa para “quebra galho”, muito utilizada por leigos e/ou preguiçosos e alguns “pão duro” que querem ter qualidade sem gastar.
Como desvantagens exigem uma boa vedação e tem resposta muito ruim para as baixas frequências, principalmente nas frequências subgraves.
As caixas do tipo selada (figura 2) tem como vantagens os pequenos volumes exigidos, tem excelentes respostas a transientes e são fáceis de serem construídas.
As desvantagens é a distorção mais acentuada do que as caixas com duto de ar, além faltar a ventilação para o conjunto magnético do subwoofer, o que pode causar a queima do subwoofer caso esteja trabalhando no seu limite de temperatura.
As caixas com duto de ar (figura 3) são 4 decibéis mais eficientes do que as caixas seladas, tem menor distorção e o conjunto magnético está sempre refrigerado.
As desvantagens são as dificuldades na construção e exigem cuidados especiais na construção do duto.
As caixas do tipo push-pull (figura 4) tem como vantagens excelentes respostas e são relativamente fáceis de serem construídas, trabalham com fases de sinais invertidos proporcionando bom rendimento, porém, não é um bom modelo de caixa acústica para utilização automotiva.
Como desvantagens, a distorção é moderadamente acentuada, falta a ventilação para o conjunto magnético do subwoofer, o que pode causar a queima do subwoofer caso esteja trabalhando no seu limite de temperatura.
As caixas do tipo push-pull de quarta ordem (figura 5) tem como vantagens as excelentes respostas e são relativamente difíceis de serem construídas, trabalha com fases de sinais invertidos proporcionando bom rendimento, um duto de ar fornece a ventilação para o conjunto magnético do subwoofer e sincroniza os alto falantes que devem funcionar com as fases invertidas do sinal.
As caixas do tipo push-pull de sexta ordem (figura 6) tem funcionamento semelhante, nesse tipo de caixa de som é adicionado um duto de ar para cada alto falante.
Como desvantagem, a distorção é moderadamente acentuada.
As caixas do tipo isobárica (figura 7) tem como vantagens excelentes respostas e são relativamente fáceis de serem construídas, o mesmo pode ser dito das caixas do tipo isobárica de sexta ordem (figura 8), porém, essa última é provida de um duto de ar.
Para escrever de verdade sobre o tema caixas acústicas haveria assunto para milhares de páginas, por isso a abordagem sobre o tema é feita de forma superficial, apenas para dar uma noção sobre o assunto e as pesquisas serem feitas de acordo com as necessidades dos interessados.