Desde a antiguidade clássica, vários filósofos muito falaram e opinaram sobre a velocidade da luz.
Empédocles, Aristóteles e Heron de Alexandria na Grécia e os árabes Avicena e Alhazen deixaram também suas opiniões.
O indiano Sayana, no século XIV, deixou um comentário no Rig Veda sugerindo que a velocidade da luz seria aproximados 302.000 m/s.
Johannes Kepler, Francis Bacon e René Descartes, na Europa, também citaram o assunto.
Galileu Galilei propôs fazer uma experiência em 1638, e a experiância foi realizada em Florença no ano de 1667, mas foi sem sucesso.
A primeira técnica de medição foi descoberta por acidente em 1676 por Ole Romer.
Enquanto observava Júpiter e seu satélite Io, notou que havia um atraso, o que o levou a comentar num congresso de astronomia que a velocidade da luz poderia ser muito alta.
Suas medições, combinadas com outras de Christiaan Huygens, chegaram a um valor abaixo do valor real mas muito mais alto do que o de qualquer fenômeno conhecido até aquela época.
Newton, em seu livro Opticks, aceita e sugere um valor quase igual ao de Romer, mas foram as observações de James Bradley em 1728 que resolveram a questão, calculando a velocidade num valor apenas um pouco menor que o aceito nos dias atuais.
Léon Foucault, usando a roda de medir a velocidade da luz inventada por Fizeu, publicou uma aproximação melhor, e finalmente, em 1926, Albert Michelson, do observatório de Monte Wilson, publicou um valor exato, que é aceito nos meios cientifícos até nos dias de hoje.
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