Nos condutores de proteção a seção não deve ser inferior ao valor determinado pela expressão a seguir, e é aplicável apenas para tempos de atuação dos dispositivos de proteção que não excedam 5 segundos:
Onde:
S é a seção do condutor, em milímetros quadrados.
I é o valor (eficaz) da corrente de falta que pode circular pelo dispositivo
de proteção, para uma falta direta, em ampères.
t é o tempo de atuação do dispositivo de proteção, em segundos.
Obs.: Deve ser levado em conta o efeito de limitação de corrente das impedâncias do circuito, bem como a capacidade limitadora (integral de Joule) do dispositivo de proteção.
k é o fator que depende do material do condutor de proteção, de sua isolação e outras partes e das temperaturas inicial e final.
As tabelas abaixo dão os valores de k para condutores de proteção em diferentes condições de uso ou serviço.
Se, ao ser aplicada a expressão, forem obtidos valores não padronizados, devem ser utilizados condutores com a seção normalizada imediatamente superior.
Isolação ou cobertura protetora | ||
Material do condutor | PVC | EPR ou XLPC |
Cobre Alumínio Aço | 143 95 52 | 176 116 64 |
Obs.:
1 – A temperatura inicial considerada é de 30º C.
2 – A temperatura final do condutor é considerada igual a 160º C para o PVC e a 250º C para o EPR e o XLPE.
Os valores de k para condutores de proteção que sejam veia de cabos multipolares são motrados na tabela abaixo:
Isolação ou cobertura protetora | ||
Material do condutor | PVC | EPR ou XLPC |
Cobre Alumínio | 115 76 | 143 94 |
Obs.:
1 – A temperatura inicial do condutor é considerada igual a 70º C para o PVC e a 90º C para o EPR e o XLPE.
2 – A temperatura final do condutor é considerada igual a 160º C para o PVC e a 250º C para o EPR e o XLPE.
Valores de k para condutores de proteção que sejam capa ou armação de cabo:
Isolação ou cobertura protetora | |
Material do condutor | PVC / EPR ou XLPC |
AçoAço/Cobre Alumínio Chumbo | (Ainda não normalizados) |
Os valores de k para condutores de proteção nus onde não haja risco de dano em qualquer material vizinho pelas temperaturas indicadas:
Condições: | |||
Material do condutor | Visível e em áreas restritas | Condições normais | Risco de incêndio |
Temperatura máxima Cobre k | 500º C 228 | 200º C 159 | 150º C 138 |
Temperatura máxima Alumínio k | 300º C 125 | 200º C 105 | 150º C 91 |
Temperatura máxima Aço k | 500º C 82 | 200º C 58 | 150º C 50 |
As temperaturas indicadas são válidas apenas quando não puderem prejudicar a qualidade das ligações.
Obs.: A temperatura inicial considerada é de 30º C.
A seção do condutor de proteção pode, opcionalmente ao método de cálculo, ser determinada através da tabela a seguir.
Se a aplicação da tabela conduzir a valores não padronizados, devem ser usados condutores com a seção normalizada mais próxima.
Os valores da tabela abaixo são validos apenas se o condutor de proteção for constituído do mesmo metal que os condutores fase.
Caso não seja, sua seção deve ser determinada de modo que sua condutância seja equivalente à da seção obtida pela tabela.
Seção mínima do condutor de proteção:
A seção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do mesmo cabo ou do
mesmo invólucro que os condutores vivos deve ser, em qualquer caso, não inferior a:
a) 2,5 mm² se possuir proteção mecânica
b) 4 mm² se não possuir proteção mecânica.