Até próximo dos anos 90, as cápsulas de microfone utilizados por músicos ou por qualquer transceptor ou gravador de voz eram sempre feitas com uma bobina fina colada ao diafragma e acompanhadas de um imã fixo para captar as variações causadas pela voz, então as variações causadas pela voz faziam a bobina ser movimentada pelo diafragma, e as variações eram amplificadas pelo circuito eletrônico do equipamento, esse tipo de microfone é chamado de microfone dinâmico.
É chamado de dinâmico pois a bobina possui um valor que varia de 200 a 700 ohms de acordo com o movimento do diafragma, atualmente a maioria dos fabricantes de microfones ou de equipamentos que utilizam microfones adotaram o microfone de eletreto como cápsula.
Além da alta qualidade e da fidelidade do som capado, o microfone de eletreto tem um valor interno de até 1200 ohms (1K2) e consiste em um transistor de feito de campo com um dos seus elementos ativos ligados ao um fino metal que detecta a voz e transfere ao transistor que amplifica e transfere ao pré-amplificador do equipamento.
Esse é um método muito mais eficiente e durável, o que existe de inconveniente, se é que se pode afirmar isso, é que se torna necessário um pequeno circuito eletrônico para fazer a polarização do eletreto, porque os microfones de eletreto não funcionam se forem ligados diretamente ao circuito pré-amplificador ou ao rádio.
E dizer que chamavam o microfone com diafragma de dinâmico……..