Quando se fala em bloqueadores de sinais de início já há um grande erro, talvez até proposital como meio de fazer marketing, mas na verdade não é bloqueado nenhum sinal na sua origem, ou seja, ninguém vai debaixo da torre bloquear sinal que está sendo transmitido.
O que é feito de fato para dizer que um sinal é bloqueado é impedir que a estação receptora, ou as estações receptoras não recebam o sinal da estação emissora.
Para impedir que a estação receptora capte e decodifique os sinais emitidos é preciso receber uma transmissão limpa, sem ruídos e acima de tudo, com uma portadora de frequência fixa.
Como as transmissões da faixa dos 2.4 GHz são bilaterais, é preciso que a estação receba e decodifique imediatamente o sinal e envie envie um sinal informando que os dados foram recebidos e assim novos dados podem ser enviados.
Se alguma coisa der errado, haverá algumas tentativas de releitura e reenvio, dependendo dos recursos do hardware, a potência de transmissão pode ser aumentada automaticamente a cada nova tentativa de envio até que tenha chegado ao máximo previsto.
Quando a comunicação bilateral não puder ser estabelecida, haverá a negação de serviço, ou melhor dizendo, não haverá alcance entre as estações, no velho jargão popular: não pega.
Normalmente, existe uma lógica que determina o alcance, essa lógica é baseada em potência de emissão, estabilidade da frequência e na qualidade de antena do conjunto transmissor.
Dentro da lógica que determina o alcance entre as estações estão também a sensibilidade do receptor e a sua capacidade em separar os dados úteis e ignorar as impurezas.
É óbvio que em se tratando de transmissões através da radiofrequência o que se deseja é o máximo alcance, com o máximo de qualidade.
Mas, também existem situações em que mesmo sendo um sinal forte, estável, ele se torna inoportuno ao ponto de ter a vontade de impedir, é aí que surge o bloqueador de sinal de radiofrequência, ou simplesmente embaralhador de sinal, que é a descrição correta.
Cada embaralhador de sinal é projetado para impedir que a estação receptora receba os sinais, por isso, o que serve para uma banda de frequências não serve para outra banda e vice-versa.
Para alcançar o objetivo é preciso saber pelo menos dois detalhes técnicos, são eles: a frequência, ou a largura da faixa de frequências, e a potência que a transmissão chega no aparelho receptor, ou seja, quantos milivolts (em RF) chegam da estação transmissora na antena da estação receptora.
O embaralhador de sinais deverá gerar sinais de radiofrequência na frequência a ser embaralhada e com potência suficiente para cobrir o sinal que chega da estação transmissora.
A construção chega a ser simples depois que os dados necessários estiverem disponíveis, mas o ajuste pode ser tornar impossível se não houver instrumentos de medição adequados.
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